12 dezembro, 2007

Tempo de estio

Este blog está hibernando.

08 dezembro, 2007

Que Grilo Dá


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Que Grilo Dá (Rock de Repente) (Alceu Valença)
Alceu Valença

07 dezembro, 2007

Acessibilidade

Em entrevista a Jamari França, no Globo Online, Herbert Vianna, vocalista dos Paralamas do Sucesso, fala das seqüelas do acidente que sofreu em 2001:

Sinto uma pressão da cintura para baixo que é absolutamente constante, como se estivesse sendo esmagado. E não tem alívio com remédios e nem na posição horizontal. O meu pai fala muito constantemente que o fato de eu estar sentindo alguma pressão é muito melhor do que não estar sentindo nada, enfim... Eu chego a sonhar poder levar meus filhos à praia, poder subir as matas em Vargem Grande, chegar nos lugares sem chamar atenção como chamo agora, um fato que vai muito além de ser uma pessoa relativamente pública. Uma outra peculiaridade muito intensa no meu dia-a-dia, na minha sensibilidade, é o fato de eu ter feito o curso de arquitetura e nunca ter pensado na possibilidade de facilitar o deslocamento de um cadeirante. Aquelas pequenas rampas em cada esquina e calçada e o espaço dentro dos banheiros públicos, das lojas, é tudo muito restrito, difícil de digerir, é terrível - conta ele.

Torço, de coração, pra que ele realize o sonho. E que arquitetos, urbanistas e políticos cuidem do resto [arquivo em formato pdf].

04 dezembro, 2007

Nonsense

Quer dizer então que foi encontrada uma substância proibida na urina do Romário? Logo ele, que não corre há anos?!

É a desmoralização do doping, né não?

01 dezembro, 2007

Abacab


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"Abacab" (Tony Banks/Phil Collins/Mike Rutherford)
Genesis

29 novembro, 2007

Tem gente

Passando um aperto na rua? Precisando urgentemente de um banheiro público? Não se desespere! Pegue seu celular e escreva a palavra "banheiro" em uma mensagem de texto. Em segundos você recebe de volta a indicação do sanitário mais próximo.

Mas não se anime demais. Só funciona se você estiver numa rua qualquer da Inglaterra.

27 novembro, 2007

Cuidado com o vão

Quem já pegou um metrô em Londres conhece de cor a frase "mind the gap". Basta um trem se aproximar e os alto-falantes repetem como um mantra: "Mind the gap, mind the gap, mind the gap". Na versão mais longa, uma voz feminina anuncia: "Please mind the gap between the train and the platform". Corresponde ao nosso "cuidado com o vão entre o trem e a plataforma". Emma Clark é a mulher por trás da voz - a Iris Lettieri deles. E ela mantém um site.

Mas eis que a moça resolve cair na tentação de fazer piada com o próprio ofício. E grava algumas sátiras ao seu "mind the gap" habitual, satirizando turistas norte-americanos, mochileiros, personagens do dia-a-dia das estações e até ela mesma ("talvez eu não seja como vocês imaginam; poderão ficar desapontados").

E eis que, mais do que isso, a moça divulga esses áudios em seu site. E, claro, a coisa se espalhou rápido.
"Gostaríamos de lembrar aos nossos amigos turistas norte-americanos que vocês estão falando alto demais."

"Passageiro de camisa vermelha que está fingindo ler o jornal, mas na verdade observa os seios daquela mulher, queira fazer o favor de parar com isso. Você não está enganando ninguém, seu pervertido!"

"Senhores passageiros, a mochila daquele homem de barba contém apenas os seguintes itens: alguns sanduíches, um cartão de biblioteca e o retrato de um tio. Não há razão para vocês se preocuparem."

Moral da história: Emma Clarke foi afastada de suas funções.

Neste momento, os áudios não estão disponíveis no site de Emma, que não agüentou o excesso de tráfego. Lá você encontra apenas um rápido aviso, sugerindo que tente novamente depois de alguns dias.

Mas sempre existem alternativas, claro.

26 novembro, 2007

Comunhão

Um casamento. Ao lado da igreja, uma livraria. Na livraria, uma roda de samba. Resultado: enquanto a noiva não chegava, o noivo e alguns convidados afrouxaram os nós das gravatas, pediram uma cerva gelada e bateram ponto no pagode. Nada mais brasileiro. Nada mais carioca.

E fica ainda mais gostoso no texto do Aydano André Motta.

Horácio e Renata marcaram seu casamento para 19h do sábado passado, na Igreja Santa Cruz dos Militares, ali na Primeiro de Março. O Centro vazio e seus prédios históricos foram uma moldura mais que perfeita para a cerimônia - mas os noivos ganharam presente extra, totalmente carioca. Um mimo com a melhor cara da cidade.

Na Rua do Ouvidor que um dia foi enredo - e samba brilhante - do Salgueiro, bem ao lado da igreja, a roda de samba da Livraria Folha Seca comia solta, para festejar o lançamento do livro "Noites de segunda", do Luís Pimentel, e do disco "Malandros maneiros", de Zé Luiz do Império. Começou na hora do almoço, mas entrou pela tarde. Lá pelas tantas, pouco depois de uma seleção do melhor de Silas de Oliveira, um casal a rigor (ele de fraque, ela de longo preto) chegou e pediu uma cerveja. A eles, juntaram-se outros fraques e longos.

Algumas cervejas sedimentaram a união dos sambistas com padrinhos e madrinhas, numa festa só. A música parou por um instante, para o coro gaiato: "Horácio, cadê você?" (Ninguém se atreveu a chamar pela noiva, só tinha sambista de família.) Num dado momento, surge ele, o noivo, ainda com o colarinho protegido do suor. O grito inspirou-se nas arquibancadas: "Ih, f..., Horário apareceu, ô!" para tomar a rua. Numa cena de filme, o homenageado foi seguido pelo fotógrafo oficial da festa e o iluminador. Foram lá no meio da roda, para registrar o momento que tornou seu casamento único. O flagrante juntou sambistas e fraques, cervejas e saltos, longos e bambas, numa apoteose de filme.

O casamento atrasou - culpa do padre, que vinha de uma cerimônia na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema -, os padrinhos tomaram mais algumas cervejas e o samba entrou pela noite. Quando alguém abria a janela da sacristia, bem ao lado do paticumbum, o coro recomeçava: "Horácio!", "Renata!", "Horácio!", "Renata!"...

24 novembro, 2007

Incompatibilidade de Gênios


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"Incompatibilidade de Gênios" (João Bosco/Aldir Blanc)
João Bosco

23 novembro, 2007

Verde

Em tempos de aquecimento global, que tal usar um laptop movido a energia solar? O La Cacharrería faz uma lista de brinquedinhos eletrônicos "verdes" como este.

21 novembro, 2007

Chuck Norris

A essa altura, é quase impossível que você não tenha ouvido aquelas frases de efeito sobre como Chuck Norris é durão - também chamadas de Chuck Norris Facts. O que você talvez não tenha visto é que Chuck Norris chegou à campanha presidencial norte-americana.

E isto é uma ameaça.

20 novembro, 2007

BBB

Lembro quando a preparação da Seleção Brasileira pra uma Copa do Mundo era envolta em um certo "mistério". Com as devidas aspas, claro, porque não era propriamente mistério. É que as notícias chegavam mais devagar. A gente ficava sabendo do que era realmente importante nos informes de rádio ou nos plantões da televisão. No mais, era saborear as reportagens de um globo esporte da vida, com os melhores momentos do último treino e uma ou outra entrevista. Não havia nem sombra dessa programação full-time de hoje em dia, em que emissoras de televisão passam horas mostrando ao vivo o que se passa com a Seleção, numa espécie de Big Brother esportivo.

Tudo bem que atualmente existem canais exclusivamente dedicados ao esporte, que podem se dar esse luxo. Mas é uma overdose.

E tome mesa-redonda analisando o treino da véspera! Corta para a coletiva do Dunga (e abstraiam-se as perguntas e respostas vazias). Volta para os comentaristas analisando o desempenho do treinador. Corta para o emocionante saguão do hotel. Volta para os comentaristas. Retorna para o repórter ouvir o que os funcionários do hotel acham da Seleção. Volta para os comentaristas. Passa para o repórter que está no campo onde vai ser realizado o treino. Mais uma vez, retorna ao estúdio. Repórter do hotel chama para mostrar que o ônibus que vai levar os jogadores pro treino já está na porta. Entrevista com o motorista. De novo no estúdio. Repórter chama: conversa com um dos policiais que vão fazer a escolta do ônibus. Estúdio novamente. Outro chamado: os jogadores estão começando a descer. Repórter faz o relato ao vivo:

Os jogadores da Seleção já começam a aparecer... lá vem o Mineiro! Tudo bem, Mineiro? (Mineiro acena com a mão e sorri). Agora vêm chegando o Juan e o Kaká, falando no celular (gritaria histérica de adolescentes atrás do cordão de isolamento: Kakáááááááááááááá). Estão chegando o Diego, o Robinho... passa o Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF... agora o Lúcio, o Júlio César... vem lá o Ronaldinho Gaúcho pra entrar no ônibus... O tornozelo tá bom, Ronaldinho? (ele faz sinal de positivo). Passa o Maicon, o Wagner Love... Wagner! Ô, Wagner! (Wagner passa direto, sem olhar pra trás).

E segue uma surreal narração do ônibus fechando a porta, manobrando, fazendo a curva e seguindo viagem.

Xepa

Taí uma boa idéia sobre reaproveitamento de alimentos.

Via Blue Bus.

17 novembro, 2007

Whirlwinds


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"Whirlwinds" (Eumir Deodato/John Tropea)
Músicos: Eumir Deodato (teclados), Marcelo Mariano (baixo) e Renato Massa (bateria)

16 novembro, 2007

Kafka

É o que eu vivo dizendo: quando a gente pensa que já viu de tudo, sempre acaba se surpreendendo. Veja o que a BBC acaba de publicar:
Um grupo de cientistas europeus desenvolveu um tipo de robô capaz de influenciar nas decisões tomadas por grupos de baratas.
O robô parece um carrinho de brinquedo, só que do tamanho de uma barata. Quem conseguir abstrair o nojo pode ver, na mesma página, um vídeo com imagens das experiências que vêm sendo desenvolvidas por cientistas belgas, franceses e suíços. Em determinado momento, eles conseguem que todas as "colegas" se reúnam em um canto, só na base da "conversa".

Ou seja, talvez estejamos perto do dia em que um robô desses vai dizer às suas companheiras: "Aí, rapaziada! Vamos formar uma fila aqui e mergulhar naquele pote cheio de inseticida! Vambora! U-huuuu!".

E todas, naturalmente, partirão para o sacrifício sem pensar duas vezes.

13 novembro, 2007

Pista escorregadia

Isto é Nascar. Mas você já ouviu falar em Nascargot?

12 novembro, 2007

Memória






Do Fórum Social Mundial 2006, em Caracas, Venezuela.

Dica de verão

O verão se aproxima. Época de praias cheias, muito sol, corpos expostos. Não é à toa que as academias ficam repletas de gente querendo tirar o atraso e botar o corpinho em dia. Quando nada, uma esteira básica já ajuda a resolver o problema.

E vale também não esquecer de usar filtro solar. Ninguém, afinal, quer ficar parecendo um camarão, não é verdade?



Via haha.nu

10 novembro, 2007

Fever


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“Fever” (J. Davenport/E. Cooley)
Elvis Presley

09 novembro, 2007

Correção tardia

Parece que este blogueiro andou comendo mosca.

No longínquo 4 de julho, comentando a contratação do glorioso Maxi Biancucchi por aquele time de uniforme preto e vermelho, reproduzi aqui uma notícia divulgada no Paraguai (onde ele jogava) que revelava que o atacante argentino havia abandonado temporariamente a carreira para se tornar pastor evangélico.

Pois bem, confesso que pequei.

Segundo o próprio Maxi declarou à revista argentina El Gráfico, foi um boato espalhado por gente ligada ao seu ex-clube.
Tenho muita fé em Deus, e isso é o que sempre me sustentou. Sou evangélico, vou muito à igreja, mas nada mais, ainda que tenham inventado que eu era pastor ou algo parecido, mas não tem nada a ver. Parece que isso partiu de algumas pessoas do Luqueño, na época em que fiquei parado. Não sabiam o que dizer de mim e inventaram isso.
Genuflexo, me penitencio.

06 novembro, 2007

Cada coisa...

A quantidade de vídeos insólitos circulando por aí é infinda. E a gente sempre se surpreende com as novidades. Supertimor foi um marco. Insuperável.



Teve também o Pluma Gay. Antes, muito antes da versão do Latino.



Mas eis que surge o longo e interminável anúncio das camisinhas dançantes indianas. Deliciosamente tosco.

04 novembro, 2007

31 outubro, 2007

É fato

Copiado do Marcelo:

Rico se dedica a projetos pessoais,
classe média faz frila,
pobre faz bico.

30 outubro, 2007

A bola

O presidente da República; os governadores de Rio, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Goiás, Bahia, Pernambuco e Distrito Federal; o ministro dos Esportes; um senador; um escritor-compositor-mago; um ex-craque em atividade; o técnico da Seleção Brasileira; a trupe da Confederação Brasileira de Futebol.

Não precisava de tudo isso. São cartas marcadas - nunca a frase "a Copa do Mundo é nossa" foi tão dispensável. Mas a presença desse grupo tão numeroso é um mau indício. Indício de permanência de velhos vícios, prenúncio de que as piores previsões se confirmem, beneficiando uma meia-dúzia de amantes do esporte - e aqui a palavra "amante" entra no sentido do que tira proveito, não daquele que de fato ama.

A partir deste momento em que se oficializa o Brasil como sede da Copa de 2014, a pergunta a ser feita diariamente pela imprensa é a que o jornal O Globo [na edição impressa, de acesso restrito] reproduz em sua edição de hoje: quem está pagando a conta?
Ontem, na valsa de políticos que desfilava na entrada do hotel Marriott, de quatro estrelas, só um mistério: quem está pagando a conta? O governador José Serra disse que ele pagou sua passagem.

Sobre o hotel, foi direto: — Ah, não sei. Não tenho idéia! O governador do Amazonas, Eduardo Braga, disse inicialmente que, no seu caso, a Fifa pagou tudo. Depois, titubeou: “É a Fifa ou é a CBF? Agora não sei”. No entanto, um dos porta-vozes da Fifa, o americano John Schumacher, disse ao GLOBO que a entidade não contribuiu com um centavo nos custos de viagem e hospedagem das delegações candidatas — além do Brasil, Canadá e Alemanha disputam o direito de sediar o Mundial feminino, em 2011.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou que alguns governadores foram convidados pelo comitê de campanha, mas não soube dizer quantos ou quais. E disparou: — Quando decidiram a sede da Copa da Alemanha, a revista Der Spiegel [a mais prestigiosa do país] não perguntou quem pagou a conta dos que vieram. A preocupação da Alemanha foi levar a Copa!
Ele se incomoda com a pergunta. É mais um motivo para tentar descobrir a resposta.

29 outubro, 2007

Redescobrir


Como se fora brincadeira de roda...

27 outubro, 2007

26 outubro, 2007

Publique-se

- Ô, chefia! Onde é que a gente publica a matéria sobre o casamento daquele empresário com a ex-BBB que saiu na Playboy?
- Hummm... podia entrar junto com aquela outra da cantora de axé que agora tá malhando na superacademia que inaugurou na semana passada.
- Aliás, tem um paparazzo querendo vender pra gente umas fotos de dois atores de Malhação que foram lá ontem. Parece que tá rolando um lance qualquer entre eles.
- Ah, então cria aí uma editoria de Celebridades!

25 outubro, 2007

Miau


Nem todos os gatos são assim, claro. Alguns são piores. :-p

23 outubro, 2007

O irmão cresce

Não bastassem os celulares e aparelhos de GPS, não bastassem as câmeras de vigilância por toda parte, não bastassem os chips para automóveis e todos os mecanismos de controle dos passos dos cidadãos (muitas vezes no esquema "trocamos-liberdade-por-segurança"), aparece agora mais esta. Acho que já vi esse filme e li esse livro.

Orwell era um visionário, meus amigos.

Desmentido

Não, não é verdade que um grupo clandestino de ativistas chamado Quebra Esse Galho esteja pensando em trazer um bando de macacos indianos para Brasília.

20 outubro, 2007

Mariposa


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"Mariposa" (Ernesto Lecuona)
Marina de la Riva

19 outubro, 2007

Mundo globalizado

Lusoca é uma amiga querida que foi passar uma temporada em Londres. E de vez em quando escreve pra contar aos amigos o que anda vivendo por lá. Hoje, por exemplo, mandou um email com um punhado de situações hilárias. Como, apesar dos meus apelos, ela ainda não tomou vergonha na cara suficiente pra abrir um blog, tomo a liberdade de trazer pra cá:
Aqui as pessoas têm o péssimo hábito de se apresentarem para os vizinhos. Numa noite, minha vizinha bateu na porta pra se apresentar. Eu a convidei pra entrar e conversamos por uns dez minutos, até que resolvi perguntar:
- De onde você é?
- Sou chinesa, e você?
- Sou brasileira.
- ...
- Nasci no Brasil.
- Brrrrasil... Braaaaasil.... Ah! Já sei! É um país pequeno aqui da Europa!
- NÃO!
- Ah, mas a sua língua materna é o inglês, não é?
- NÃO! Na verdade, ao contrário da maioria dos países da América Latina, nós não falamos espanhol [castelhano já estava fora de questão naquele momento], mas português.
- Ah, que interessante! Você pode escrever o nome do seu país num papel, pra eu pesquisar na internet?
- Claro!
- E escreve também aquela outra coisa que você falou.
- O QUÊ?
- Que parece com América...
- AMÉRICA LATINA?
- Isso!

Abracadabra

E então, como num passe de mágica...
FBI encontra milhões de dólares em armazém de David Copperfield

Agentes do FBI apreenderam quase 2 milhões de dólares em dinheiro vivo num depósito em Los Angeles pertencente ao ilusionista David Copperfield.
Sacanagem! Agora o cara vai ter de revelar o truque.

17 outubro, 2007

Delete

O blog cre:source lista as dez mais! As dez mais dispensáveis invenções do mundo tecnológico. Tem de tudo. Da barriga falsa para esconder bebida até o cachorrinho-pen-drive que conecta na porta USB usando o seu... uh... o seu... bem, é melhor você dar um pulo pra ver.

16 outubro, 2007

iCaramba!

O iPhone é uma belezinha, não é? E, pelo menos durante um bom tempo, sempre vai aparecer alguém tirando onda de "eu tenho, você não tem". Pois você acaba de arrumar um bom motivo pra esnobar esses caras: o Greenpeace descobriu que o iPhone não é verde.

Mas sério, agora: não foi o próprio Estevão Empregos quem afirmou que a Apple é (e seria mais ainda) líder em respeito ao meio ambiente? E isso foi bem antes do lançamento do brinquedinho.

13 outubro, 2007

Programa


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"Programa" (Adriana Calcanhotto/Waly Salomão/Antonio Cícero)
Adriana Calcanhotto e Moreno+2

11 outubro, 2007

Recordando

Do programa Chico & Caetano.

"O Quereres", música de Caetano Veloso, do disco Velô.

08 outubro, 2007

Mortos-vivos

Outro dia, passando os olhos numa banca de jornal, dei de cara com uma insólita manchete na revista Flash: "Luciano Huck assassinado por causa de um relógio". Já sabendo do que havia acontecido com o marido da Angélica (e, principalmente, que ele estava bem vivo), pensei: que maluquice é essa?

Cheguei mais perto e estava lá, em letras menores: "Isso esteve muito perto de acontecer..."

Depois não sabem por que perdem a credibilidade.

06 outubro, 2007

Jodida pero Contenta


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"Jodida pero Contenta" (Concha Buika)
Concha Buika

04 outubro, 2007

Nunca antes neste naquele país

Transcrevo a seguir o depoimento de Shahzad Ahmad, ativista social da área de comunicação que atualmente trabalha como voluntário para a organização Bytes for All, coordenando um trabalho de monitoramento das políticas do governo paquistanês para o setor de tecnologia de informação e comunicação:
O que se vê no Paquistão é "liberdade de expressão como nunca houve". Este é o principal slogan utilizado pela imprensa estatal.

De fato, é liberdade como nunca houve. Essencialmente, liberdade para matar e seqüestrar jornalistas, liberdade para prender membros de suas famílias, liberdade para agredir com bastões ou gás lacrimogêneo em eventos públicos, liberdade para abafar a voz da população usando a polícia e o exército.

O Paquistão, assim como Mianmar, é governado por um grupo militar hegemônico. E a opressão do Estado chegou ao seu nível mais alto. Diante da tolerância zero contra qualquer voz insurgente, a comunidade jornalística tem sido a mais atingida. O Estado vem usando todos os meios para impedir a liberdade de imprensa.
Segundo Ahmad, o governo paquistanês tem bloqueado parcialmente o acesso internet e a canais de televisão, além de pressionar a mídia a publicar apenas a "versão oficial" dos fatos.

No dia 29 de setembro, quase 30 jornalistas foram agredidos pelas forças de segurança do governo. Dois deles chegaram em coma ao hospital. Apesar de boa parte dos equipamentos ter sido danificada, circulam por aí imagens que dão uma idéia do que aconteceu. Note-se que, além dos homens fardados, há agentes "da lei" que usam roupa branca e também participam das agressões.
O Paquistão desfruta de uma "liberdade de expressão como nunca houve". Sim, a liberdade de matar, seqüestrar, calar vozes. Que deus nos ajude!

Verdade seja dita

Free Burma

Free Burma!
Assine a petição e apóie a população de Mianmar/Birmânia!

03 outubro, 2007

Muuuuuuuuu

Dizem que a vaca foi pro brejo. Não é verdade. Veja que hoje de manhã nossa amiga fazia sua caminhada no calçadão da praia.

Sem palavras


Toots Thielemans e Stevie Wonder. Encontrei aqui e trouxe pra cá.

Futuro do pretérito

Quando soube da notícia de que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, não queria mais que o serviço público fizesse uso daquela praga filha do telemarketing chamada gerundismo ("vamos estar enviando"), achei que a decisão era apenas isso: uma determinação interna de governo. Mas depois vejo no blog do Ryff a íntegra de um... decreto (!) que diz explicitamente:
Art. 1° - Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal.
E tenho a certeza, então, de que não existem limites para a insanidade humana. E revogo as disposições em contrário.

02 outubro, 2007

Liberdade, liberdade

Se você mora neste planeta, certamente sabe o que acontece num país chamado Mianmar (antiga Birmânia), no sudeste asiático. Se quiser engrossar o coro dos descontentes, por favor, junte-se a este que vos tecla na próxima quinta-feira.

Free Burma!

29 setembro, 2007

27 setembro, 2007

Carne de pescoço

Girafas são animais dóceis, meigos e fofos.

Ah, é? Vai vendo...


Via Boing Boing

25 setembro, 2007

Auto-retrato

De pra cá, conforme solicitado:

Sou um burro com vontade de aprender. Meio socrático, meio raul seixas, sei que nada sei e sofro minhas metamorfoses diárias.

Queria tocar baixo, bateria e guitarra. Tive meia-dúzia de aulas de violão quando moleque e parei antes mesmo de aprender. Não toco nada, pois. Mas a música me toca 24 horas por dia.

Adoro fotografia, não sou fotógrafo. Gosto de esporte, faço o que posso. Adoro pintura, não sei pintar. Sou louco por arte e natureza. Sou qualquer coisa que ainda não descobri.

Às vezes abro caminhos, às vezes acerto o passo. Ou tento. No fundo, no fundo, tenho a impressão de que tudo, ao final, vai dar em nada. Nada do que eu pensava encontrar.

Falo com deus por escrito.

24 setembro, 2007

Buraco negro

Loja de departamentos. Homem é abordado por funcionaria, que pergunta: "O senhor nao gostaria de dar sua opiniao sobre a loja?". Ele: "Minha opinião é péssima. Perdi minha mulher aqui dentro".

"Mãe, mãe"

Quando uma coisa como esta acontece nos dias de hoje (na verdade, seria hediondo em qualquer tempo), é sinal nítido de que a humanidade caminha no sentido errado. E de que às vezes se perde a noção do que é ser humano.
Portadores do vírus HIV, que provoca a aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua Nova Guiné, afirma uma assistente social do país, no oeste do Oceano Pacífico.

(...)

No início do ano, Margaret Marabe, uma conhecida ativista de Papua Nova Guiné, fez uma campanha de conscientização em uma região do país conhecida como Tari.

"Vi três pessoas (serem enterradas vivas) com meus próprios olhos. Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe a jornalistas.

Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça.

Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de acontecimento era comum.

22 setembro, 2007

Agoniza Mas Não Morre


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"Agoniza Mas Não Morre" (Nélson Sargento)
Nélson Sargento

21 setembro, 2007

19 setembro, 2007

Byte, coração

Prince of Joy - Estou louco por você, Sweetie. A gente precisa se encontrar de verdade, sair da frente destes computadores.

Sweetie
- [risos] Eu também, Prince. Mas temos de dar um jeito nas nossas vidas, nos nossos casamentos. Quero te ver, mas não podemos continuar sustentando relacionamentos fracassados. Eu não suporto mais o meu marido.

Prince of Joy - Sim, claro! Você acha que eu ainda agüento a minha mulher depois de tudo que tenho contado a você durante esse tempo todo? Vamos acabar logo com isso! Mas antes eu preciso te ver, saber como você é de verdade.

Sweetie - Sim, sim, quero muito conhecer você, meu amor. Vamos nos encontrar?

Prince of Joy - Olha, tem restaurante bem pertinho da minha casa... é discreto, a gente vai poder conversar... o nome é XYZ.

Sweetie - Ei! Eu conheço! Moro perto dali também! A gente mora no mesmo bairro!

Prince of Joy - Incrível! Deve ser o destino. [risos]

Sweetie - Acho que sim, querido... aliás, vamos acabar com esses nicks. Meu nome é Sana. E o seu?

Prince of Joy - O meu é Adnan.

Sweetie - Adnan?

Prince of Joy - Ops! Sana?

Sweetie e Prince of Joy - Meu deeeeeeeeeeeeus!

Prince of Joy - Minha mulher!

Sweetie - Meu marido!


Pois é. Aconteceu.

18 setembro, 2007

Crime e castigo

Não deixa de ser uma pena alternativa. Nos Estados Unidos, o juiz Paul Sacco arrumou um jeito especial de punir quem incomoda a vizinhança fazendo barulho. Em suas sentenças, ele costuma obrigar os vizinhos barulhentos a ouvir durante uma hora, em alto volume, músicas de Barry Manilow, Carpenters, Dolly Parton e - horror dos horrores - do dinossauro Barney (intérprete do edificante sucesso infantil que diz "amo você/você me ama/somos uma família feliz").

O magistrado defende seus métodos: "Para um sujeito que sai pela cidade ouvindo rap em alto volume, ser forçado a escutar Barry Manilow por uma hora é uma punição terrível".

E parece que dá certo. Segundo o juiz, a reincidência tem sido rara.

E por falar no nefando dinossauro, sua musiquinha adorável ganhou de admiradores mundo afora versões bastante interessantes. Em vez do "I love you/you love me/we're a happy family" do original, há quem prefira cantar "I love you/you love me/let's hang Barney from a tree".

15 setembro, 2007

Salsamba


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"Salsamba" (Arthur Maia)
Arthur Maia (baixo), Hiram Bullock (guitarra), William Magalhães (teclados), Sandro Guimarães (sax), Trick (trompete), Wanderley Silva (percussão) e Adriano Trindade (bateria)

14 setembro, 2007

A primeira faz tchan...

E já que estamos no terreno da publicidade, aqui vai um anúncio que interessa aos pais - sobretudo ao pai.

Uma cortesia da querida amiga Maria Eduarda Mattar.

Anagramas

Pegando carona no Blue Bus, fui conferir a campanha da Paim Comunicação para a Bienal B, que rola em Porto Alegre (RS). E ela deixa claro que tudo, tudo, tudo mesmo tem outro ponto de vista.

13 setembro, 2007

Cacoete

É impressionante como o Júlio Baptista - aquele, o da seleção do Dunga - gosta da palavra "praticamente" (mesmo quando o uso não faz muito sentido). Repare nas entrevistas: 1, 2, 3 e, principalmente, 4.

Passe a observar daqui pra frente e veja se, praticamente, não tenho razão.

12 setembro, 2007

Mas todos acreditam no futuro da nação

Renan absolvido. Nenhuma surpresa. Só uma incontrolável náusea.

11 setembro, 2007

Autoridades

Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira, o delegado Rodrigo Oliveira, diretor da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, disse que o ataque a tiros ao trem que conduzia dois ministros e um secretário estadual, na segunda-feira, foi obra de traficantes desavisados, que não sabiam haver autoridades dentro da composição. Segundo o delegado, se soubessem, os traficantes não dariam os tiros que acertaram o trem e assustaram os passageiros.
Uma declaração como essa é a prova incontestável de que às vezes é melhor ficar calado.

Celebridades

Cronistas sem inspiração diante do cadafalso (leia-se: o prazo para entregar o texto) costumam recorrer a um velho truque: escrever sobre... a falta de assunto!

Blogueiros têm um também: reproduzir conteúdo alheio. Portanto, num momento em que este que vos tecla encontra-se vazio de idéias e conteúdo, eis que surge a salvadora e minimalista precisão do Bricabraque:
O cupim em fase alada, ao buscar a luz das casas para morrer diante do próprio reflexo, faz pensar nas celebridades. É como os chamo, agora.
Recomendo a visita.

08 setembro, 2007

Bar Inglês


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"Bar Inglês (English Bar)" (Marcos Valle)
Músicos: Marcos Valle (piano), Alberto Continentino (baixo elétrico), Renato Massa (bateria), Jessé Sadoc (trompete), Renato Franco (sax tenor)

05 setembro, 2007

Viver!

04 setembro, 2007

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente

Um retrato de como se resolvem as coisas em determinadas regiões do Brasil. Um atestado da promiscuidade entre os donos do dinheiro e os donos do poder.

Neste vídeo, produzido pelo Greenpeace, políticos e fazendeiros de Juína (MT) intimidam e impedem a visita de ambientalistas e repórteres à reserva indígena Enawene Nawe (tribo que habitava originalmente a região).

Beira o surreal ouvir os argumentos de produtores rurais e políticos - capitaneados pelo prefeito do município, Hilton Campos (PR, o antigo PL), que bate na mesa, diz que não vai deixar ninguém chegar até os índios e se declara "em pé-de-guerra". Ameaçam bloquear a estrada e consideram impensável que a imprensa internacional entre em um país democrático para fazer uma reportagem sobre "os nossos índios".

"Porque os índios são nossos!", afirma um dos "proprietários".

Minha alma canta

A TAM oferece vídeo e áudio a bordo - sim, era um Airbus igualzinho àquele... àquele! -, mas não tem fones disponíveis. "Não embarcaram", lamenta a comissária, e imagino que tenham esquecido de comprar as passagens dos pobres coitados.

Mas não importa. As viagens de ida e volta até foram tranqüilas, e chegar bem é o que de fato interessa, ainda que ouvir uma musiquinha ajude a superar com mais conforto as três horas de vôo.

Procurei não saber nada sobre manetes, spoilers e reversos (às vezes a ignorância é uma benção) e tentei abstrair uma ou outra turbulência. Só fiquei seriamente preocupado quando, ao anunciar os procedimentos de pouso no Rio de Janeiro, o comandante disse: "Tripulação, preparar para a decolagem".

Que bebida será que servem na cabine de comando?

03 setembro, 2007

Porto das Dunas

Oh, dúvida!

Banheiros. Será que a distinção é por gênero? O golfinho e A estrela-do-mar?

02 setembro, 2007

Kite

Apagar das luzes

Fim de tarde, fim de jogo...

01 setembro, 2007

Mora na Filosofia


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"Mora na Filosofia" (Monsueto Menezes/Arnaldo Passos)
Caetano Veloso

30 agosto, 2007

29 agosto, 2007

Na estrada

A partir do próximo post, e durante alguns dias, este blog passa a ser transmitido diretamente de Fortaleza. Fui!

28 agosto, 2007

Por quê?

O pessoal do Monty Python se dedicou certa vez a tentar descobrir o sentido da vida. Não vou tão longe. De minha parte, já fico satisfeito se conseguir compreender o sentido deste comercial.

27 agosto, 2007

O Fino

Quem gosta de tênis, quem gosta de esporte, quem gosta de boas histórias não pode deixar de visitar o blog do ex-tenista (Ex? Mas o cara continua jogando torneio de veteranos, pô!) Fernando Meligeni. Além de bom jogador, o sujeito era de uma raça fora de série. E o principal: sabia (se) divertir em quadra. Tinha - e tem - humor.

O Blog do Fininho vai pelo mesmo caminho: vira e mexe, aparece lá algum caso delicioso. Como o do dia em que Meligeni enfrentou o espanhol Tommy Robredo no US Open:
Estava eu jogando contra o Robredo na primeira rodada em 2002. Todos me diziam que ele era meio complicado na quadra, que meu santo não ia bater com o dele. Bom, deixei pra lá os comentários e fui pro jogo. Quando estávamos 1/1 no primeiro set, quinze iguais, percebi que o jogo ia ser uma guerra. Ele subiu pra rede no meu revés e dei um lob lindo, acho que não tinha acertado um desses na minha carreira inteira. Ele, ao ver que a bola tinha passado, jogou a raquete para cima e suavemente ela encostou na bola, empurrando a bolinha para fora. Não sei se deu pra entender, vou repetir: ele subiu, eu dei lob e ele tocou na bola, mas ela continuou passando por ele até pingar fora. O juiz, que deveria estar olhando para alguma gatinha, falou "fora", e ele, na maior cara-de-pau, não disse nada.

Percebi o problema na hora e fui direto pro juiz. Eu, com aquela minha calma conhecida por todos vocês, já fui falando grosso e alto.

- Você tá brincando em dizer que foi fora e não bateu na raquete dele?

Ele, me conhecendo e sabendo que não costumava perder a calma sem razão, me pediu tranqüilidade e começamos a conversar.

Nisso, o Robredo, com a maior cara-de-pau do mundo, pede pra juiz recomeçar o jogo. Ai, meu deus, EU SURTEI. Poucas vezes na quadra fui para o pessoal com um tenista: essa vez e uma contra o Coria em Wimbledon.

Olhei para a cara dele e perguntei: vai roubar na cara dura? Não vai falar que bateu na tua raquete, 'cabron'?

Como conhecia o técnico dele e ele estava do lado de onde tinha sido, perguntei: ele vai me roubar mesmo?

O técnico, na maior vergonha, me olha e diz: desculpe, Fernando, você tem razão, mas eu não posso fazer nada.

Bom, quem me conhece sabe o que fiz depois disso. Enfiei o dedo na cara dele e disse: "Você vai ter seu pior pesadelo, vou até a morte agora!"
Quer saber como isso termina? Vai !

26 agosto, 2007

25 agosto, 2007

Wait a Minute


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"Wait a Minute" (Keri Hilson/Tim Mosley)
Pussycat Dolls

24 agosto, 2007

Alvíssaras!

Garotinho sente nojo da política
Ótimo! Poupe-nos, então, de continuar nela.

23 agosto, 2007

Uma coisa, outra coisa

Nas versões impressa e online do jornal O Globo de hoje: "Mensalão: ministros do STF combinam e detalham seus votos por e-mail - Repórter-fotográfico registra telas dos computadores com mensagens abertas nas quais os ministros especulam também sobre sucessão no Supremo".

Seguem-se as fotos, nas quais os ministros aparecem fazendo uso do... Gaim! Um programa de mensagens instantâneas, pois é.

18 agosto, 2007

Drume Negrita


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"Drume Negrita" (Eliseo Grenet Sanchez)
Francisco Céspedes e Bola de Nieve

16 agosto, 2007

A galera vibra (3)

Não falei que aparecia? Tava demorando.
Não lembra? Refresque a memória aqui e aqui.

Grande e suja

Não me impressiona tanto assim o vídeo gravado pelo... ahn... empresário do sexo Oscar Maroni na véspera de sua prisão. Não me espanta que ele mantivesse há anos (ops!) seus... ahn... negócios na maior cidade do país sem que as autoridades o incomodassem. Não me causa surpresa que o poder público lhe tivesse concedido licença para erguer um... ahn... hotel em frente à pista de Congonhas. De tal forma que não foi assombro algum quando, diante do alarde feito pela imprensa sobre a existência do estabelecimento, e consumada a tragédia do avião da TAM, o mesmo poder público tenha subitamente percebido que o... ahn... hotel não deveria estar ali, nem seu proprietário, e que o melhor seria pôr o primeiro no chão e o segundo atrás das grades.

O que ainda me faz ficar de queixo caído mesmo é a revelação que o... ahn... empreendedor do ramo de entretenimento faz já no final do vídeo:
Eu gosto de ter uma bota diferente, que custou mil dólares, de orelha de elefante.

14 agosto, 2007

Nossos comerciais

Da coluna Gente Boa, na edição de hoje de O Globo:
Amigo da coluna resolveu usar o Google Maps para saber que caminho deveria fazer do Humaitá até Miami, nos EUA. Depois de indicar o percurso, pelo mapa da cidade, até a Av. Atlântica, o site recomenda que o sujeito vá a nado, pelo Oceano Atlântico. De acordo com o Google Maps, a distância Humaitá-Miami é de 9.228km e leva, “aproximadamente, 47 dias e 23 horas” para ser percorrida. Sei lá. Em tempo de apagão aéreo, pode ser boa idéia.
Publicado neste modesto blog, no dia 9 de julho:
O Google Maps tem um recurso que parece espetacular: você informa onde está e para onde quer ir e ele te mostra o melhor caminho. A ferramenta é realmente interessante. E ainda tem senso de humor. Talvez influenciada pelo espírito dos Jogos Pan-Americanos, sugere que se atravesse o Oceano Atlântico a nado para ir da Zona Sul ao Centro.
Ou seja: não é nada, não é nada... não é nada mesmo.

11 agosto, 2007

O Jardim do Silêncio


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"O Jardim do Silêncio" (Moska)
Moska

07 agosto, 2007

Crise aérea



Beleza de foto de Rafael Andrade.
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Now playing: Nei Lisboa - Telhados de Paris
via FoxyTunes

A história se repete

A farsa não se diz farsa
A farsa não se desfaz
A farsa se disfarça
e se refaz

Carreira ingrata (2)

Tem rendido um bocado a notinha infeliz difundida pela Agência Placar sobre uma estranha lesão sofrida por um jogador do Botafogo. Me lembra até um outro episódio, que não teve, na época, a mesma repercussão, mas também foi, digamos assim, "do baralho".

04 agosto, 2007

Put the Blame on Mame


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"Put the Blame on Mame" (Doris Fisher/Allan Roberts)
Rita Hayworth

03 agosto, 2007

Noir

Airbus diz que caixa-preta não mostra defeito no avião da TAM
E alguém esperaria que a fabricante do avião dissesse o contrário?

Idade Média

O caso é simples: surgiram rumores de que um jogador de futebol assumiria em público sua homossexualidade em entrevista a uma rede de televisão. Dias depois, um dirigente do Palmeiras afirmou num programa de TV que o tal jogador seria Richarlyson, do São Paulo. O atleta processou o dirigente e a sentença deu ganho de causa ao réu. Até aí, nada excepcional.

Mas vejamos:
"Se fosse homossexual, poderia admiti-lo, ou até omitir, ou silenciar a respeito. Nesta hipótese, porém, melhor seria que abandonasse os gramados."

"Futebol é jogo viril, varonil, não homossexual."

"Quem se recorda da Copa do Mundo de 1970, quem viu o escrete de ouro jogando, jamais conceberia um ídolo seu homossexual."

"Quem presenciou grandes orquestras futebolísticas formadas (...) não poderia sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol."

"Não que um homossexual não posso jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas forme seu time e inicie uma federação. Agende jogos com quem prefira pelejar contra si."

"Se a moda pega, logo teremos o 'sistema de cotas', forçando o acesso de tantos por agremiação."

"O que não se mostra razoável é a aceitação de homossexuais no futebol brasileiro, porque prejudicariam a uniformidade de pensamento da equipe, o entrosamento, o equilíbrio, o ideal."

"Para não se falar no desconforto do torcedor, que pretende ir ao estádio, por vezes com seu filho, avistar o time do coração se projetando na competição, ao invés de perder-se em análises de comportamento deste ou daquele atleta com evidente problema de personalidade ou existencial."

"Cada um na sua área, cada macaco em seu galho, cada galo em seu terreiro, cada rei em seu baralho."
Esta coleção de absurdos faz parte da sentença proferida pelo juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, titular da 9ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. O processo tem o número 936/07.

Olho o calendário e confirmo: estamos em 2007.

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Now playing: The Beatles - Help!
via FoxyTunes

01 agosto, 2007

Teatro

O Paulo comenta, entre escandalizado e desanimado, o papel da mídia nessa ânsia por divulgar as últimas conversas dos pilotos do vôo 3054 da TAM e fala na tortura à imaginação dos parentes das vítimas. Claro que existe um debate a ser travado aí, mas eu iria além: o que faz o áudio da caixa-preta na Comissão Parlamentar de Inquérito? De que lhes serve, descontado o propósito evidentemente político? Que capacidade técnica têm suas excelências para analisar o conteúdo das gravações? A que mais se presta isso além de promover um estardalhaço sem fim na mídia (cúmplice, de alguma forma) e fomentar sentimentalismo, comiseração e tristeza? Por que razão, afinal, esse teatro dos absurdos?

E com atores de quinta, diga-se.

31 julho, 2007

30 julho, 2007

A galera vibra (2)

Realmente, não era impressão minha. Olha só!
Não demora muito, alguém joga na rede um videozinho disso aí.

29 julho, 2007

A galera vibra

Foi impressão minha ou agora há pouco a torcida começou a cantar "Galvão veado" e "Ei, Galvão, vai tomar em algum lugar recôndito da anatomia humana" durante a final do basquete do Pan?

28 julho, 2007

Ponta-de-Lança Africano (Umbabarauma)


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"Ponta-de-Lança Africano (Umbabarauma)" (Jorge Ben Jor)
Jorge Ben Jor

O relógio marca

Fazia tempo. Quase 20 anos, sei lá. Tempo.

Frio, ameaça de chuva, a filha gripada. Mas podemos ir? Sim, quero ir, me leva! Então vamos. Fomos.

Agasalho, pastilha pra garganta, guarda-chuva, partimos.

Metrô. Muita gente entrando de verde e amarelo. Pais, filhos, espíritos desarmados. Chegar ao Maracanã e encontrar tantos e tantas camisas. Passa um com a do Vasco, outro com a do Flamengo. E tricolores, botafoguenses. E não tem briga, não tem clima, o clima é bom. O tempo.

Nublado. Mas a chuva não vem. Entramos. Em cima da hora.

Tempo de encontrar um lugar. Perto da pira, enorme. No meio da multidão. Calor. No gramado, as meninas esquentam a festa. Senta, levanta... quase! E de novo, de novo... até que é falta, é pênalti, é gol. E dois, três, quatro, cinco. E o ouro. E uma alegria imensa.

Fazia tempo.

Foto: Maria Eduarda Mattar

26 julho, 2007

Eu era um lobisomem juvenil

Do boletim diário (ex-blog é o cacete!) do prefeito César Maia, em nota sob o singelo título "Ouro por equipamento". Mantenho as exclamações e maiúsculas do texto original.
1. Equipamentos da Prefeitura do Rio: 30 ouros! Engenhão: 3 ouros / Riocentro: 8 ouros / Maria Lenk: 12 ouros / Miécimo: 3 ouros / Arena: 4 ouros

2. Equipamentos Estaduais! Nenhum ouro até aqui.

3. Equipamentos Federais: 3 ouros! Complexo de Deodoro: 1 ouro / Arena de Copacabana: 2 ouros.

4. EQUIPAMENTOS CO-RIO/ODEPA: 1 ouro! Lagoa: 1 ouro.
Parece que os Jogos Pan-Americanos são, na verdade, uma competição à parte.

25 julho, 2007

Excelências

Então o nobre deputado Takayama (PSC-PR) toma a palavra durante a sessão do último dia 17 na Câmara dos Deputados:
Sr. Presidente, elogio a Mesa pela iniciativa de marcar uma sessão em pleno recesso. Entretanto tenho conhecimento de que já há deputados em visita às suas bases (...), e esta convocação em pleno recesso, infelizmente, pode levar a imprensa a entender que os deputados não querem estar aqui, como se os deputados tivessem atividades apenas no Parlamento. Os deputados desenvolvem atividades também nos seus municípios. Eu, por exemplo, tenho de atender a prefeitos e lideranças de pescadores em Paranaguá e, muitas vezes, no mesmo dia, percorrer mil quilômetros para chegar em Guaíra, município que represento (...). Nós precisamos ter, portanto, pelo menos um período para visitar nossas bases.
E prossegue, humildemente:
Quando participamos de sessões plenárias às terças, quartas e quintas-feiras, é porque precisamos de, pelo menos, dois dias para visitar nossos estados e bases. Nós sacrificamos a família e a nossa qualidade de vida, que - verdade seja dita - não temos, para poder atender às lideranças, sindicatos e associações.
E termina mudando de idéia em relação à primeira frase do seu pronunciamento:
Por isso manifesto minha insatisfação com a atitude da Mesa em nos convocar em pleno recesso parlamentar, fato que vai gerar na mídia, que já possui uma parcela que sistematicamente se lança contra nós, a idéia de que nós não estamos trabalhando.
Por fim, a réplica do presidente, que nessa sessão era Inocêncio Oliveira (PR-PE):
Eu gostaria de informar ao ilustre deputado Takayama que foi aprovada emenda constitucional estabelecendo que o recesso parlamentar começa apenas no dia 18. Nós estamos, portanto, em pleno período normal de sessões.

23 julho, 2007

Perguntas

- Pouco importa se eles disseram ou desdisseram. Interessa mesmo saber o que fazem estes cidadãos em Washington, pagos com nosso dinheiro. Abertura de caixa-preta precisa de platéia?

- O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, anunciou hoje que nenhum avião da empresa vai pousar em Congonhas com chuva enquanto não for feito o grooving (as ranhuras para escoamento de água). Quer dizer então que podia até terça-feira passada?

De acordo com ele, a determinação de não pousar em Congonhas em dia de chuva não foi tomada antes porque o tempo estava seco.

- O primeiro dia de chuva foi 16 de julho, exatamente quando houve o incidente com a aeronave da Pantanal - disse Bologna.

Ah, sei. Será que pensaram: "vamos esperar mais um dia, pra ver o que acontece"?

Aconteceu.

21 julho, 2007

I Got You (I Feel Good)


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"I Got You (I Feel Good)" (James Brown)
Bobby McFerrin

18 julho, 2007

Mamma mia

Que tal Bohemian Rhapsody (a letra, aqui) por 25 vozes diferentes, mas com apenas um cantor?

17 julho, 2007

Esses publicitários...



Isto, aliás, me faz lembrar uma velha canção.

Barulhinho bom

Se você não sabe o que acontece em Darfur, leia aqui (em inglês) ou aqui (em português).

16 julho, 2007

Pianinho

Giorgio Galleano, crítico de música italiano, contou como foi que aconteceu. Keith Jarret, considerado o mestre do piano jazz contemporâneo, veio mais uma vez ao Umbria Jazz Festival e não estava em um bom dia.
Entre as exigências, estava a de um garçom pessoal que não fumasse no mínimo há três meses... No palco, ele abriu o show dizendo que era proibido filmar, fotografar e etc... e chamou os moradores da cidade de palavras pouco doces.
Quer saber mais? Veja aqui.

Existem pessoas estranhas nesse mundo.

Escolinha do Professor Zagallo

"Nos propusemos a fazer um trabalho na seleção. A pátria está acima de tudo".
Dunga. Quem mais?

Que en paz descanse

Foi tudo muito bem, tudo muito bom, mas que ninguém comece a achar que aquilo é a Seleção Brasileira, por favor.

14 julho, 2007

Saturday Night's Alright (for Fighting)


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"Saturday Night's Alright (for Fighting)" (Elton John/Bernie Taupin)
Elton John

Do 4-3-3 ao 190

"Se mexer com nós (sic), nós vamos quebrar pescoço, nós vamos cortar pescoço, nós vamos passar por cima de tudo que é tipo de inimigo nosso."

"Todos estão disposto (sic) a tudo: bater, matar, morrer... todos aqui são perigosos, desde que você mexa com a gente."

"Mato, com certeza! Vindo dos caras de lá, vindo dos inimigos, não sinto nada."


"Tomei tiro no braço, mas tá tranqüilo. (...) Se tiver que matar, a gente mata; se tiver que morrer, a gente morre."
Soldados no Iraque? Traficantes? Mafiosos?

Não. Torcidas organizadas.

Estes e muitos outros depoimentos estarrecedores estão nesta reportagem exibida no canal inglês Bravo. Tem mais de 46 minutos, mas vale a pena.

Via Blog do Paulinho.

13 julho, 2007

Barbeiro virtual

Hoje em dia, todo mundo quer ter um home-theater com caixas de som 5.1 (ou mais) para curtir toda aquela imersão sonora que o som espacial permite. Porém existe uma técnica muito ignorada que dá um efeito muito superior, e usando fones de ouvido comuns: o esquema Binaural Recording, ou “gravação bináurea”.

Não, não estamos falando daqueles fones multimídia que possuem três conectores estéreo, que são ligados às saídas de uma placa de som 5.1 e que reproduzem todas elas dentro do fone. Nada disso. Estamos falando de você usar fones de ouvido comuns e sentir uma imersão que não deixa nada a desejar ao melhor home-theater em termos de imersão, uma sensação que é simplesmente indescritível.

Pois bem, uma amostra dessa tecnologia é um esquete chamado “Luigi’s Virtual Haircut". É como se você fosse a um barbeiro italiano chamado Luigi, que trabalha com seu assistente, o Manuel. Sim, é em inglês. E é espetacular. Mas você, necessariamente (repito: necessariamente) precisa usar fones de ouvido para perceber as sutilezas.

Via Submusica 2.0.

Utilidade pública

Aos que vão vão circular por aí durante o Pan: existe uma versão em formato PDF - bem detalhada, com mapas e todas as informações - do plano de transportes e trânsito elaborado pela prefeitura do Rio para o período dos Jogos.

Se quiser consultar, o link é este.

12 julho, 2007

Cinema na praia


Em Ipanema, Eu Vivo Cinema Pan-Americano.


O evento é patrocinado pela Vivo, claro (ops!)...


...mas a pipoca é fornecida pela Oi.

Sutilezas

Pela internet

Com quantos gigabytes se faz uma jangada, um barco que veleje nesse infomar?

É Banda Larga em conexão direta. E o que não falta é diversão.

11 julho, 2007

Are you experienced?

Passagem de ano, 1969 virando 1970. Jimi Hendrix apresenta ao mundo seu novo trio - a estrela emergente Buddy Miles (bateria) e um velho companheiro dos tempos de paraquedismo, Billy Cox (baixo) - e todo um novo repertório com dois shows no Fillmore East, em Nova York.

(...)

Pois bem: durante o primeiro show, Jimi ia se irritando cada vez mais com a carranca de Bill Graham, o dono do Fillmore e um dos mais importantes empreendedores de toda a história do rock. Para Jimi, a expressão azeda de Graham era sinal de aporrinhação à vista. Dito e feito: quando acabou a primeira apresentação, Graham descascou em cima de Jimi, dizendo que aquilo tudo era uma grande merda, que Jimi só fazia rebolar para as menininhas. Tocar, que era bom, nada.

O sangue de Jimi só faltou explodir. Mas ele engoliu a raiva em seco.

Chegou a hora do segundo show. E Jimi parecia colado ao chão. De olhos fechados, pouco se mexendo, ele se atracou com sua Fender branca como se ele e ela fossem uma só coisa. Percorreu galáxias, dimensões, guitarra e ele, e entortou a cabeça da platéia com uma mistura de rock, soul e funk inédita - e transcendental.

Vai das tantas, Jimi fez questão de olhar para Bill Graham. E achou o sujeito no meio da platéia. Dançando feito louco.

Fim do show, o público ainda atônito, Jimi partiu direto para cima de Bill. Cara a cara com ele, cuspiu as palavras: “E aí, filho da puta, que tal?”. Depois, virou as costas, e foi embora.
Saudade de boas crônicas sobre o mundo da música! Essa aí de cima você encontra por inteiro aqui. Hendrix, em outros momentos no Fillmore East, aqui.

Bem-vindo ao mundo blogueiro, José Emílio Rondeau!