11 setembro, 2006

Há cinco anos

Uma avião tinha batido no World Trade Center. A notícia chegou pelo telefone. Não havia televisão no escritório, então fui direto abrir os sites de notícias, pensando: "meu deus, que coisa absurda!". Vi uma foto de longe mostrando a torre atingida e alguma fumaça que saía das janelas. As notícias ainda eram vagas, haviam quem falasse em um avião de pequeno porte. Mas eis que, minutos depois, um outro avião se choca contra a segunda torre. Se um raio não cai duas vezes num mesmo lugar, uma aeronava também não cairia. A menos que você jogada. Então vem a informação de que outro avião atingira o Pentágono. E que havia mais outro, e outro mais. Todos seqüestrados. E na confusão total que foram aqueles momentos, dizia-se que havia uma série de vôos comerciais desaparecidos no espaço aéreo americano. O caos. Falava-se em Terceira Guerra Mundial.

Saí do escritório onde trabalhava na época, em meio expediente, por volta das 12h30. Tinha tempo pra um sanduíche, antes de pegar o metrô pra chegar ao outro emprego. Comi perplexo, sem pressa, enquanto o fim do mundo começava, há cinco anos.

Um comentário:

Marco Aurélio disse...

Acho que os Ianques deviam se lembrar também dos mortos do Vietnã, Iraque, da Nicarágua, e de outras matanças que eles promoveram. Sem falar nos regimes ditatoriais que se instalaram na América Latina com o apóio do Tio Sam. O número de vítimas foi bem mais elevado do que a dos atentados as torres gêmeas. De qualquer jeito sempre os inocentes é que morrem, como no caso do World Trade Center.

Um abraço

Marco Aurélio