10 abril, 2007

Amém

Faz sete anos que isto aconteceu, mas só descobri agora (retardado, eu?). Tudo bem que o cara é espetacular, mas, pelo menos neste caso, ele atua como coadjuvante.

Foi no aniversário de 250 anos de J. S. Bach, em Leipzig, em julho de 2000. Bobby McFerrin combina com a platéia: ela canta a Ave Maria, de Gounod, enquanto ele faz com a voz o prelúdio de Bach sobre o qual Gounod compôs essa que é uma das canções sacras mais famosas – e belas.

O resultado? Bom, é melhor que você mesmo(a) veja. E ouça.



Dedei, fico te devendo essa. Obrigado! ;-)

Atualizando: Milton, até onde eu sei, a apresentação não foi numa escola de canto. Sim, também me surpreendi com a afinação da turma e com o entrosamento (bom demais para um improviso). Mas aí a gente começa a navegar um pouco mais e encontra coisas como esta, em Montreux. E aí, rapaz, não sei... vai ver são as platéias que estão ficando mais qualificadas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fausto querido!
Obrigada por dividir essa maravilha com todos nós.
É presente de Natal uns dois dias depois da Páscoa.

Não sei o que faço, se levo pra ouvir, se indico para todos (hohoho, não tenho mais esse cacife)...
Só sei que é a coisa mais linda que poderia me ocorrer nesses dias.
Um grande beijo
Obrigada
Meg
P.S - Super emocionada!!!! Mesmo!!!!

Anônimo disse...

Deixo também aqui o comentário que fiz lá na Meg:

Já tinha visto esta interpretação. É maravilhosa. Não gosto da melodia que Gound colocou sobre o prelúdio, acho que não tem nada a ver com a base nem com Bach, mas, enfim, é um francês que não teve tempo de absorver Ravel e Debussy e deve ser perdoado.

Desde que ouvi Bobby McFerrin cantando Blackbird (Lennon/McCartney) e I feel good (James Brown) em seu primeiro disco - sim, vinil - elevei-o à categoria de gênio. A voz de McFerrin é tão afinada, bela e versátil que, quando ele faz o gesto de tocar um teclado no ar, parece que estamos ouvindo um estranho e delicado cravo, não? Então, em minha opinião o McFerrin é demais.

Agora, tenho uma desconfiança que não tem nada a ver com a qualidade dele. Aquele coral estava bom demais. Ou ele ensaiou bastante e aquela era a terceira ou quarta tentativa, ou ele estava numa escola de canto ou… ou… sei lá. Só acho que os section leaders fizeram um grande trabalho.

Beijos. (Não, não. Para ti, abraços!)

Anônimo disse...

Hahahahah!!!!

Esse final foi a coda de alguma sinfonia, é?

Não, não: abraços!!?

Beijos para os dois.