13 setembro, 2007

Cacoete

É impressionante como o Júlio Baptista - aquele, o da seleção do Dunga - gosta da palavra "praticamente" (mesmo quando o uso não faz muito sentido). Repare nas entrevistas: 1, 2, 3 e, principalmente, 4.

Passe a observar daqui pra frente e veja se, praticamente, não tenho razão.

Um comentário:

Anônimo disse...

O amigo Fausto não tinha notado que em praticamente (praticameinte como se escuta) todas as frases, o Zé do Caixão, fala praticamente. O citado jogador mostra, portanto, na verdade, que é um cinéfilo e fã do Zé do Caixão. É, praticamente, um vício de linguagem e ênfase e não um cacoete. Os especialistas, praticamente, já diagnosticaram tal prática, como a práxis do praticamente, algo como um coito interrompido, praticamente concluído, como um gol perdido. Enfim, há muito mais psicanálise entre o céu e a terra.