08 julho, 2009
12 dezembro, 2007
08 dezembro, 2007
07 dezembro, 2007
Acessibilidade
Sinto uma pressão da cintura para baixo que é absolutamente constante, como se estivesse sendo esmagado. E não tem alívio com remédios e nem na posição horizontal. O meu pai fala muito constantemente que o fato de eu estar sentindo alguma pressão é muito melhor do que não estar sentindo nada, enfim... Eu chego a sonhar poder levar meus filhos à praia, poder subir as matas em Vargem Grande, chegar nos lugares sem chamar atenção como chamo agora, um fato que vai muito além de ser uma pessoa relativamente pública. Uma outra peculiaridade muito intensa no meu dia-a-dia, na minha sensibilidade, é o fato de eu ter feito o curso de arquitetura e nunca ter pensado na possibilidade de facilitar o deslocamento de um cadeirante. Aquelas pequenas rampas em cada esquina e calçada e o espaço dentro dos banheiros públicos, das lojas, é tudo muito restrito, difícil de digerir, é terrível - conta ele.
Torço, de coração, pra que ele realize o sonho. E que arquitetos, urbanistas e políticos cuidem do resto [arquivo em formato pdf].
04 dezembro, 2007
Nonsense
É a desmoralização do doping, né não?
01 dezembro, 2007
29 novembro, 2007
Tem gente
Mas não se anime demais. Só funciona se você estiver numa rua qualquer da Inglaterra.
27 novembro, 2007
Cuidado com o vão
Mas eis que a moça resolve cair na tentação de fazer piada com o próprio ofício. E grava algumas sátiras ao seu "mind the gap" habitual, satirizando turistas norte-americanos, mochileiros, personagens do dia-a-dia das estações e até ela mesma ("talvez eu não seja como vocês imaginam; poderão ficar desapontados").
E eis que, mais do que isso, a moça divulga esses áudios em seu site. E, claro, a coisa se espalhou rápido.
"Gostaríamos de lembrar aos nossos amigos turistas norte-americanos que vocês estão falando alto demais.""Passageiro de camisa vermelha que está fingindo ler o jornal, mas na verdade observa os seios daquela mulher, queira fazer o favor de parar com isso. Você não está enganando ninguém, seu pervertido!"
"Senhores passageiros, a mochila daquele homem de barba contém apenas os seguintes itens: alguns sanduíches, um cartão de biblioteca e o retrato de um tio. Não há razão para vocês se preocuparem."
Moral da história: Emma Clarke foi afastada de suas funções.
Neste momento, os áudios não estão disponíveis no site de Emma, que não agüentou o excesso de tráfego. Lá você encontra apenas um rápido aviso, sugerindo que tente novamente depois de alguns dias.
Mas sempre existem alternativas, claro.
26 novembro, 2007
Comunhão
E fica ainda mais gostoso no texto do Aydano André Motta.
Horácio e Renata marcaram seu casamento para 19h do sábado passado, na Igreja Santa Cruz dos Militares, ali na Primeiro de Março. O Centro vazio e seus prédios históricos foram uma moldura mais que perfeita para a cerimônia - mas os noivos ganharam presente extra, totalmente carioca. Um mimo com a melhor cara da cidade.
Na Rua do Ouvidor que um dia foi enredo - e samba brilhante - do Salgueiro, bem ao lado da igreja, a roda de samba da Livraria Folha Seca comia solta, para festejar o lançamento do livro "Noites de segunda", do Luís Pimentel, e do disco "Malandros maneiros", de Zé Luiz do Império. Começou na hora do almoço, mas entrou pela tarde. Lá pelas tantas, pouco depois de uma seleção do melhor de Silas de Oliveira, um casal a rigor (ele de fraque, ela de longo preto) chegou e pediu uma cerveja. A eles, juntaram-se outros fraques e longos.
Algumas cervejas sedimentaram a união dos sambistas com padrinhos e madrinhas, numa festa só. A música parou por um instante, para o coro gaiato: "Horácio, cadê você?" (Ninguém se atreveu a chamar pela noiva, só tinha sambista de família.) Num dado momento, surge ele, o noivo, ainda com o colarinho protegido do suor. O grito inspirou-se nas arquibancadas: "Ih, f..., Horário apareceu, ô!" para tomar a rua. Numa cena de filme, o homenageado foi seguido pelo fotógrafo oficial da festa e o iluminador. Foram lá no meio da roda, para registrar o momento que tornou seu casamento único. O flagrante juntou sambistas e fraques, cervejas e saltos, longos e bambas, numa apoteose de filme.
O casamento atrasou - culpa do padre, que vinha de uma cerimônia na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema -, os padrinhos tomaram mais algumas cervejas e o samba entrou pela noite. Quando alguém abria a janela da sacristia, bem ao lado do paticumbum, o coro recomeçava: "Horácio!", "Renata!", "Horácio!", "Renata!"...
24 novembro, 2007
23 novembro, 2007
Verde

21 novembro, 2007
Chuck Norris
E isto é uma ameaça.
20 novembro, 2007
BBB
Tudo bem que atualmente existem canais exclusivamente dedicados ao esporte, que podem se dar esse luxo. Mas é uma overdose.
E tome mesa-redonda analisando o treino da véspera! Corta para a coletiva do Dunga (e abstraiam-se as perguntas e respostas vazias). Volta para os comentaristas analisando o desempenho do treinador. Corta para o emocionante saguão do hotel. Volta para os comentaristas. Retorna para o repórter ouvir o que os funcionários do hotel acham da Seleção. Volta para os comentaristas. Passa para o repórter que está no campo onde vai ser realizado o treino. Mais uma vez, retorna ao estúdio. Repórter do hotel chama para mostrar que o ônibus que vai levar os jogadores pro treino já está na porta. Entrevista com o motorista. De novo no estúdio. Repórter chama: conversa com um dos policiais que vão fazer a escolta do ônibus. Estúdio novamente. Outro chamado: os jogadores estão começando a descer. Repórter faz o relato ao vivo:
Os jogadores da Seleção já começam a aparecer... lá vem o Mineiro! Tudo bem, Mineiro? (Mineiro acena com a mão e sorri). Agora vêm chegando o Juan e o Kaká, falando no celular (gritaria histérica de adolescentes atrás do cordão de isolamento: Kakáááááááááááááá). Estão chegando o Diego, o Robinho... passa o Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF... agora o Lúcio, o Júlio César... vem lá o Ronaldinho Gaúcho pra entrar no ônibus... O tornozelo tá bom, Ronaldinho? (ele faz sinal de positivo). Passa o Maicon, o Wagner Love... Wagner! Ô, Wagner! (Wagner passa direto, sem olhar pra trás).
E segue uma surreal narração do ônibus fechando a porta, manobrando, fazendo a curva e seguindo viagem.